• Crônicas

    Respeitável público. O maior espetáculo da terra.

    Por Manoel Fernandes Neto. O homem aranha era o vendedor de algodão doce. O herói não se intimidou em sua apresentação em duas esferas de metal sustentadas por uma gangorra giratória. Pulou, girou 360 graus, mesmo sem a teia; brilhou, com certeza. Mas era o homem do algodão doce. A Rafaela ficou em dúvida. Gostou mesmo do King-Kong, espetacular com seus 6 metros de plástico e resina moldados em pelo e a boca cheia de dentes, quase humano. Tão falsamente encantador. Mas tenho que falar das pombas amestradas em seu balé angelical sobre braços, cabeça e dorso da moça; ou mesmo da mágica da caixa sincronizada em que a mesma…