Notas da história

Lembranças do Dia do Radialista

Sou informado, pela manhã, que hoje é Dia do Radialista. Memórias fluem. Formação, turma de jovens sonhadores, uma sala repleta de vozeirões, um curso tradicional em Santos. O tão sonhado registro profissional (foto) que, naquela época, era obrigatório para o exercício da função. Era o último ano na faculdade de jornalismo.
 
Em seguida, os primeiros estúdios, o cheiro de móveis novos e de equipamentos eletrônicos; o microfone que ampliava a voz do retorno no fone de ouvido. Programas gravados e ao vivo, entradas externas — muitas vezes feitas do orelhão —, temas diversos: cobertura de eleições, notícias de bairro, “vai pra geral”, plantões em distritos policiais.
 
Veio também uma jornada com rádio pirata e comunitária e outras experiências de vanguarda.
 
Lá se vão 37 anos. Tudo mudou, veio a internet, a migração das emissoras para os servidores, os revolucionários podcasts, com estilos e temas diversos, para serem ouvidos a qualquer momento, em casa ou caminhando.
 
São muitas as lembranças que o rádio me traz, bons e antigos amigos que hoje encontro aqui e ali. Segue um abraço fraterno aos profissionais da área que tanto fizeram e ainda fazem pela comunicação.

Por Manoel Fernandes Neto

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