Sempre tenho um sobressalto quando abro minhas caixas de memórias espalhadas pelos cantos, nos pés das estantes. Nos resgates de notas e vivências, estímulos para a emoção se exercitar em um par de lágrimas. O jornal em questão foi do dia 2 de maio de 1994, uma segunda-feira após a morte de Ayrton Senna, em um dos domingos a 300 km por hora, inesquecíveis para quem viveu. Mais que isso, minha filha Manuela tinha acabado de nascer na sexta anterior, 29 de abril. Tivemos um fim de semana bem triste e desalentador no hospital Santa Catarina, na capital paulista. E de uma felicidade única com a chegada da primeira filha.…