Por Manoel Fernandes Neto Caro(a) jovem espírita, Falar com você sempre será um desafio. Até porque eu não fui um jovem espírita. Conheci a doutrina aos 40 anos, em uma vida que flertava com o ateísmo e exercitava o agnosticismo, dois termos, aliás, que andam juntos [1]. Todavia, isso pode ter me oferecido o necessário distanciamento para ver os horizontes além do corriqueiro prisma religioso-espiritual; consequentemente, isto me possibilitou ser do mundo muito mais do que estar no mundo [2]. Sintomático, porque não recebi a clássica educação doutrinária espírita quando criança e jovem. No caso do Brasil, a maioria dos lares de espíritas e nas casas ligadas ao Espiritismo, subsiste a realidade abraçada a…